segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

NOSTALGIA DE AMÉLIE

Mesmo com tanta coisa acontecendo, me vejo na obrigação de escrever. É como se fosse apenas isso. Queria que essa vida fosse um ensaio coletivo pra tudo sair com perfeição na próxima. Queria que o sol nascesse todas as manhãs no mesmo horário entrando pela minha janela pra me acordar.  Queria tanta coisa que não posso, assim como queria ter filhos, mas não ser mãe, assim como queria ser livre, mas não me prender, me perder na imensidão da abstrata liberdade. Queria menos violência, menos corrupção, menos mães abortando filhos, menos pais saindo de casa e abandonando seu lar. 
Só queria que, sei lá, o que queria já não importa, vamos conciliar a vida com o viver. 


Por; Elienay Rodrigues

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